Mandalas: O que são, Origem e Significado

Hoje em dia muito se tem ouvido falar das mandalas e seus benefícios, tanto para meditação, decoração e nos famosos livros de colorir. Mas o que são as mandalas? de onde surgiram? O que significam? Vamos descobrir aqui 😉

Mas o que são essas formas circulares e coloridas?

A palavra Mandala em Sânscrito significa “círculo”e é uma representação geométrica da dinâmica relação entre o homem e o cosmo.

Mas também possui outros significados, como círculo mágico ou concentração de energia. Universalmente a mandala é o símbolo da integração e da harmonia.

Segundo a visão espiritual, as mandalas são como centros energéticos ou portais de energia, de equilíbrio e purificação, que nos ajudam a transformar a visão que temos de nós mesmos e do universo ao nosso redor.

São ótimas para energizar ambientes, alterar suas energias, ajudam em técnicas de relaxamento, concentração e tranquilização da mente, induzindo-nos facilmente a um estado meditativo.

Origem e Significado das Mandalas

Tão antigas quanto a humanidade, as mandalas têm uma característica incomum: auxiliam na cura, na meditação, na busca da paz interior, no autoconhecimento, no entretenimento e ainda permitem descobrir outros aspectos inerentes à vida humana e à natureza. (https://www.amorc.org.br/as-mandalas-e-o-despertar-mistico/)

 

Na grande maioria das bibliografias referentes a esse assunto tem-se que as mandalas originaram-se no século VIII na região do Tibet, e também na Índia, China e até Japão. A verdade é que essas são as primeiras mandalas que foram registradas, digamos assim, mas é muito difícil saber com certeza onde foram criadas e por quem.

Mas as mandalas são encontradas no mundo todo, desde as antigas civilizações em todas as culturas, e em todas as religiões, em desenhos rupestres por vários lugares do mundo.

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A Origem

Por isso acredito em abordagens mais amplas e profundas sobre sua origem, como nos livros Mandalas: Formas que representam a harmonia do cosmos e a energia divina e O antigo segredo da flor da vida,  que as relacionam com a geometria sagrada (geometria da criação ou geometria universal), ou seja a geometria de tudo que existe, um padrão matemático geométrico a partir do qual tudo se criou e se cria no universo.

Foi cientificamente comprovado que tudo que conhecemos como físico (todos os elementos da tabela periódica e suas diferentes combinações) e todas as formas de vida são formados a partir desse padrão. Por isso simbolizam toda ordem cósmica e psíquica, a totalidade universal da existência.

Dahlke, R. diz: “É difícil dizer algo sobre a história das mandalas, porque história pressupõe tempo; a mandala, porém, existe em essência, além do tempo e do espaço. A história da mandala – como toda história regular – deve começar do seu surgimento. Mas isso já se torna um problema, pois elas não se deixam ordenar no tempo; aliás, nem se quer é possível observá-la, pois sempre tende a nos atrair para o seu centro, e nesse ponto central, o tempo e o espaço cessam de existir.

Então tentaremos fixar temporalmente o primeiro aparecimento de uma mandala, mas mesmo isso fica entre o difícil e o impossível, pois uma das mandalas mais antigas talvez tenha sido o impacto da queda de algum meteorito em um mar primordial. 

A grande Explosão

Temos de reconhecer: a mandala é mais velha do que todos nós… sim, ela é tão velha quanto o nosso mundo, tão antiga quanto a criação. Não contam os nossos cientistas que tudo começou com uma grande explosão?? E a imagem de uma explosão não forma também uma mandala?? 

Os cientistas podem de fato constatar que o Universo continua se expandindo desde a primeira explosão, o Big Bang. O mais espantoso, no entanto, é que a tradição Hindu, há milênios, já tinha conhecimento disso. Para eles a criação é descrita como o ritmo respiratório de Brahma. Ele a expira e inspira fazendo-a nascer e perecer em constante alternância,representando os ciclos que tudo no mundo é criado.

Observando outros mitos da criação, nos deparamos sempre com a mesma coisa, só que em outras palavras – o que não nos deve surpreender, pois, apesar de muitas linguagens, há somente uma verdade.

João em seu Evangelho diz: “No princípio era o Verbo.” Para os Hindus o Princípio era o Som (OM). Por trás da palavra está o som e por trás do som uma mandala, pois as ondas sonoras se expandem em forma de esferas a partir de um centro, e surge daí a mesma imagem que aparece quando se lança uma pedra na água, só que desta vez, no espaço.

Em outros mitos, tudo começa com a luz. E também, cada centelha de luz é uma mandala pois as ondulações da luz também se expandem uniformemente, a partir de um único centro, em todas as direções.

Assim, por mais que viremos e reviremos a criação, nada descobriremos que seja anterior às mandalas. Pelo contrário, é justamente através delas que tudo se forma…”

As mandalas e a Geometria Sagrada

Para esses autores as mandalas representam a simbologia da Flor da vida e trazem em sua energia de formação informações sobre o sistema da criação de tudo que existe. Visto que matéria é energia, a estrutura das mandalas é o desenho que representa a organização da energia para formar a matéria de tudo que existe.

As flores, as ondas, o sistema solar, nossas células, nossas digitais, os furacões, o padrão de crescimento dos brotos e da madeira nas árvores… tudo no universo segue esse padrão da flor da vida. Em qualquer situação, em qualquer lugar, está presente a mandala, desde que o observador esteja atento.

Isso também explica um pouco do nosso fascínio por elas e um pouco do que elas causam em nós. Elas “conversam” com nosso subconsciente, nos prendendo a atenção e nos levando a reflexões sobre o universo, sobre nós, sobre  como as coisas são e foram criadas e como nossa consciência faz parte disso, de forma una com o todo e como ela se expande da mesma forma que tudo: em ondas concêntricas.

Percebe a profundidade desse conceito?? Não é lindo?? 

Importante destacar que apesar de estarem presentes em praticamente todas as religiões elas não pertencem a nenhuma especificamente. São uma sabedoria universal que a natureza nos proporciona. 

Seus significados variam de acordo com suas cores e formas, pois geram vibrações específicas em cada caso. Mas em cada uma encontra-se simetria e beleza, elementos necessários para que a Mandala cumpra sua função de reequilíbrio e harmonização!

A simetria consiste na união dos elementos em conformidade, criando uma composição que acomoda o sentir do observador, que acalma, equilibra, organiza.

Já a beleza nos traz satisfação, prazer, alegria! É a manifestação do divino, do sutil! Certamente ela é um dos maiores atrativos que nos hipnotizam em uma Mandala! É aquela sensação de apaziguamento da mente, equanimidade e de que tudo ficará bem!

É dessa maneira que, partindo do centro, de um ponto Uno onde tudo se encontra e expandido em ondas concêntricas, a mandala te toca – te lembrando que, como o início do Universo, tudo começa em um ponto central, e se expande – é assim comigo, com você e com a nossa consciência!

Permita-se Apaixonar também por essas formas divinas na nossa vida!!

O conteúdo desta formação reúne conhecimentos aprofundados sobre o universo das mandalas e toda sua simbologia, além de ensinar a criar mandalas com as diversas técnicas da atualidade como: mandalas pintadas em madeira, em telas/papel, mandala vitral, mandalas em espelhos e mandalas de linhas, do nível zero de conhecimento a práticas avançadas.

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Paz e luz!

Namastê!

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